Como precificar na Amazon?

Essa é uma das perguntas mais comuns entre vendedores que começam a atuar no marketplace. Afinal, definir o preço certo é o que garante não apenas vender, mas também lucrar.

Precificar na Amazon vai muito além de somar o custo do produto e adicionar uma margem qualquer. Você precisa considerar planos de venda, comissões por categoria, frete (seja próprio ou via FBA), impostos e principalmente a margem de contribuição, que é a base da fórmula correta para calcular o preço de venda.

Neste artigo, você vai aprender o que é margem de contribuição, quais custos devem entrar na conta e como aplicar a fórmula de precificação da Amazon em 2025. Também vai ver exemplos práticos e conhecer ferramentas que facilitam esse processo, como o Precifiquei, a solução da Tributei que automatiza a precificação no e-commerce.

O que é margem de contribuição?

Em termos simples, ela representa o quanto cada produto vendido contribui para cobrir os custos fixos da empresa (aluguel, água, luz, etc) e gerar lucro.  Sendo representada pela fórmula:

A margem de contribuição mostra quanto cada produto vendido ajuda a cobrir as despesas fixas da empresa. Esse valor é o que sustenta o negócio: primeiro cobre os custos fixos e, só depois disso, se transforma em lucro.

Exemplo prático:

• Preço de venda: R$ 150
• Custos variáveis (comissão + frete + impostos): R$ 50
• Margem de contribuição = R$ 100 (66%)
  

Nesse caso, de cada R$ 150 vendidos, R$ 100 ficam para pagar as despesas fixas e gerar lucro.

 Importante: no Simples Nacional, a fórmula da precificação considera esse conceito de forma direta. Já em regimes como Lucro Presumido e Lucro Real, os percentuais de impostos mudam e alteram o cálculo.

Para evitar erros, você pode usar o Precifiquei, que já aplica automaticamente os impostos de cada regime e mostra o preço correto para cada cenário.

Importante: margem de contribuição ≠ margem de lucro.

• Margem de contribuição → sobra por produto, antes dos custos fixos.
• Margem de lucro → resultado final, depois de todos os custos e despesas.

Para entender mais sobre margem de contribuição, acesse nosso artigo:
Margem de Contribuição: o que é, como calcular e aplicar no e-commerce

Como os impostos influenciam a precificação?

Outro fator que não pode ser ignorado são os impostos, que variam de acordo com o regime tributário da sua empresa:

• Simples Nacional : impostos unificados em uma alíquota que pode variar conforme o anexo e o faturamento.
  
• Lucro Presumido : cálculo sobre uma base de presunção, geralmente mais complexo e com carga tributária maior em comparação ao Simples.
  
• Lucro Real : apuração detalhada sobre o lucro efetivo, exigindo acompanhamento contábil mais próximo.

 Cada regime muda a forma de aplicar a fórmula de precificação. Em regra geral, vamos usar o Simples Nacional como referência, mas é importante lembrar que em outros regimes o cálculo é diferente.

Leia nosso guia sobre Tributação e Precificação no E-commerce.
E confira também:

• Como precificar no Mercado Livre ?
• Como precificar na Shopee ?

Quais são os planos de venda da Amazon?

A Amazon oferece dois tipos de planos para vendedores.

• Plano Individual: não cobra mensalidade, mas há uma tarifa de R$ 2,00 por cada item vendido. É indicado para quem está começando ou ainda não tem alto volume de vendas.
  
• Plano Profissional: custa R$ 19,00 por mês (com isenção no primeiro ano) e não cobra tarifa por item. É a opção mais vantajosa para quem já vende com frequência e busca escalar.
  

Quanto a Amazon cobra de comissão ?

As comissões da Amazon variam de acordo com o tipo de produto. Elas vão de 10% a 15% na maioria dos casos, sempre com uma comissão mínima de R$ 1,00 (ou R$ 2,00 em algumas categorias específicas).

Como funciona o frete na Amazon?

Aqui está um dos pontos que mais influencia a precificação. O frete pode ser responsabilidade do próprio vendedor ou da Amazon.

• Envio próprio: você define sua logística (Correios ou transportadora). Nesse caso, a comissão é cobrada sobre o valor do produto somado ao frete.
  
• FBA (Fulfillment by Amazon): a Amazon assume o armazenamento, separação e envio. O custo é maior, pois inclui tarifas logísticas e de armazenagem, mas seu produto recebe o selo Prime, aumentando a visibilidade e a taxa de conversão.
  

A Amazon também contabiliza o peso cúbico (ou volumétrico) no cálculo do frete, pois ele é um dos fatores que definem o custo de envio. O custo de envio é determinado pelo maior valor entre o peso físico e o peso volumétrico do produto embalado, sendo que o peso volumétrico é calculado através da fórmula (Comprimento x Largura x Altura) / 6.000.

É justamente nesses cenários que o Precifiquei faz diferença: ele já considera o peso real e o peso cúbico nos cálculos, evitando que o vendedor coloque o preço errado e acabe vendendo no prejuízo.

Como precificar na Amazon ?

Agora que você já sabe o que entra no cálculo, vamos à prática:

Para não deixar dúvidas, veja onde cada custo da Amazon entra no cálculo:

• Custo de compra : é o valor que você paga para adquirir ou fabricar o produto.
  
• Tarifa fixa: de R$ 2,00 por item vendido no plano Individual (no plano Profissional não existe essa cobrança).
  
• Frete: pode ser o envio próprio (Correios/transportadora, onde a comissão incide sobre produto + frete) ou as tarifas do FBA (Fulfillment by Amazon), que incluem armazenagem e logística.
  
• Comissão: percentual cobrado pela Amazon sobre a categoria do produto (em média entre 10% e 15%).
  
• Impostos: variam de acordo com o regime tributário da empresa (Simples, Lucro Presumido ou Real).
  
• Margem: o percentual de ganho que você deseja manter para cobrir despesas fixas e gerar lucro.
  

 Essa é a lógica que garante que sua precificação esteja correta e que você não venda sem prejuízo sem perceber. Para evitar erros, você pode usar o Precifiquei, que já aplica automaticamente os impostos de cada regime e mostra o preço correto para cada cenário.

Exemplo aplicado

Se o mesmo produto fosse vendido no plano Profissional (sem a tarifa fixa de R$ 2,00), o preço cairia para R$ 140,00. Essa diferença pequena mostra como o plano certo pode impactar seus preços no longo prazo.

Dicas práticas para precificar na Amazon

Precificar bem na Amazon é planejar com antecedência. A escolha do plano certo já muda bastante o resultado final. Além disso, simular custos por categoria e peso é essencial para não perder margem. O frete precisa sempre entrar na conta, seja no modelo próprio ou no FBA.

E, claro, utilizar ferramentas de apoio como o Precifiquei pode transformar esse processo. Em segundos, você descobre se o preço que definiu realmente gera lucro, sem precisar quebrar a cabeça com cada variável.

Conclusão

Precificar na Amazon é um exercício de estratégia. Diferente de outros marketplaces, aqui você precisa equilibrar comissões, tarifas de plano, custos logísticos e impostos. Quando bem planejada, sua precificação garante lucro e posiciona sua loja de forma competitiva.

 Para simplificar esse processo, use o Precifiquei, a nova solução da Tributei. Ele calcula automaticamente todas as variáveis e mostra se o preço realmente garante lucro antes mesmo da venda. Assim, você ganha previsibilidade e pode crescer com segurança dentro da Amazon.

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Perguntas frequentes (FAQ)

A Amazon cobra tarifa fixa em todos os produtos?
Não. A tarifa de R$ 2,00 por item existe apenas no plano Individual.

Quem paga o frete na Amazon?
Depende. No envio próprio, o cliente paga, mas a comissão incide sobre o produto + frete. No FBA, o vendedor arca com as tarifas logísticas.

Qual plano é melhor: Individual ou Profissional?
Se você vende pouco, o Individual pode ser suficiente. Mas para quem já tem volume, o profissional sai mais barato a longo prazo.

Quando recebo pelas vendas?
O repasse é feito a cada 14 dias, mas vendedores profissionais podem pedir antecipação.