Se você tem uma loja virtual e está em dúvida sobre qual regime tributário escolher, o Simples Nacional pode parecer o caminho mais fácil, mas será que é o mais vantajoso?
Para e-commerces com faturamento menor, operação mais simples e vendas dentro do próprio estado, o Simples Nacional pode, sim, ajudar a pagar menos impostos e reduzir a burocracia. Porém, à medida que o negócio cresce e passa a operar entre estados ou lidar com margens mais apertadas, esse regime pode deixar de ser o ideal.
Neste artigo, você vai entender como o Simples Nacional funciona para o comércio eletrônico, quais são os prós e contras e o que considerar antes de escolher ou re-enquadrar sua empresa nesse modelo.
O Simples Nacional é um regime tributário unificado voltado para micro e pequenas empresas. Ele concentra em uma única guia (o DAS) os principais tributos: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, CPP, ICMS e ISS.
No caso do e-commerce, a tributação geralmente se enquadra no Anexo I do Simples Nacional, que trata das atividades de comércio. Esse anexo define as faixas de alíquotas aplicáveis com base no faturamento acumulado dos últimos 12 meses da empresa. As alíquotas variam entre 4% e 19%.
É importante destacar que, se o e-commerce também prestar serviços, pode ser tributado por outros anexos (como o Anexo III ou V), dependendo do tipo de serviço e do CNAE registrado.
A principal vantagem do Simples Nacional é a simplificação da apuração e pagamento dos tributos. No entanto, ele não é tão vantajoso para operações mais complexas. A tributação é calculada com base na receita bruta, e não no lucro, e a alíquota aumenta conforme o faturamento dos últimos 12 meses.
Embora empresas do Simples possam usufruir de alguns benefícios fiscais estaduais, como reduções de base de cálculo, elas normalmente não têm acesso a regimes especiais de ICMS oferecidos por alguns estados — especialmente aqueles voltados a e-commerces com operações exclusivamente digitais (como vendas pela internet ou telemarketing).
Outro ponto de atenção é: se você realiza compras ou vendas interestaduais, precisa recolher o ICMS-ST e DIFAL separadamente, o que gera mais uma etapa e custo.
Empresas que estão começando ou vendem exclusivamente dentro do estado podem se beneficiar do Simples Nacional. A unificação dos tributos em uma única guia (DAS), a redução da burocracia e a previsibilidade no pagamento são fatores que favorecem negócios menores ou menos complexos.
Além disso, uma vantagem importante é que, conforme decidido pelo STF na ADI 5469, não se aplica a cobrança do DIFAL nas vendas interestaduais para consumidores finais não contribuintes quando o remetente é optante pelo Simples Nacional. Isso pode representar uma economia relevante para e-commerces de pequeno porte que vendem para outros estados.
Outro ponto positivo é que nas vendas interestaduais sujeitas ao ICMS-ST, o contribuinte do Simples não precisa ajustar a MVA, o que pode resultar em preços finais mais competitivos.
Conforme a operação cresce, o Simples pode limitar o potencial de economia tributária. Isso porque:
Para entender melhor os limites e alíquotas do regime, consulte o Portal do Simples Nacional.
Se você tem um e-commerce com faturamento até R$ 360 mil por ano, que vende dentro do seu estado e lida com uma operação simples, ele pode ser a melhor escolha: com a carga de obrigações acessórias e previsibilidade no pagamento.
A partir de um faturamento anual superior a R$ 1,2 milhão, ou quando você começa a comprar ou vender para outros estados e precisa gerenciar ICMS-ST, benefícios fiscais estaduais ou margem apertada, o Simples começa a pesar. Nesses casos, regimes como o Lucro Real podem se mostrar mais vantajosos.
Se você ainda não conhece os detalhes dos outros regimes, aproveite para conferir também os artigos complementares:
A Tributei não altera seu regime tributário, mas, como Hub de Soluções Tributárias, apoia o seu e-commerce nas demandas relacionadas ao ICMS-ST e ao DIFAL, com módulos que automatizam cálculos, simulam alíquotas por estado e reduzem o risco de erros fiscais que impactam diretamente no seu faturamento.
Ah! E embora a solicitação de ressarcimento não possa ser feita no Simples, a Tributei te ajuda a identificar onde a carga pode estar mais pesada — e onde vale a pena reavaliar estratégias.
O Simples Nacional pode ser um bom começo — mas não significa que ele sirva para todos os estágios do seu negócio. À medida que o e-commerce cresce, é essencial revisar a estrutura tributária para manter a margem saudável e a operação segura.
Quer entender, com dados práticos, se o seu regime é o ideal?
A Tributei entra como Hub de Soluções Tributárias, apoiando seu negócio nas demandas relacionadas a ICMS-ST e DIFAL, por meio de módulos que oferecem mais precisão, segurança e agilidade na apuração desses tributos.
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1. A Tributei ajuda a identificar se estou pagando ICMS indevido?
Sim. O Hub de Soluções Tributárias possui um módulo que audita suas notas fiscais de compra e vendas, e identifica se a sua empresa está recolhendo o ICMS-ST e DIFAL corretamente, evitando problemas com o fisco.
2. A Tributei atende empresas no Simples Nacional?
Sim. Temos um módulo que calcula ICMS-ST, consulta tributos como IPI, PIS e COFINS, gera guias (como GNRE e DARE) e facilita a visualização de erros que podem gerar pagamento indevido — mesmo para empresas do Simples.
3. A Tributei altera meu regime tributário?
Não. A Tributei não realiza mudanças de regime. Nosso foco está nas demandas relacionadas a ICMS-ST e DIFAL, garantindo mais segurança e precisão nessas apurações — independentemente do regime em que sua empresa se encontra.
4. Posso recuperar ICMS-ST com a Tributei?
Não. A Tributei não realiza a recuperação ou restituição de ICMS-ST.
O que a Tributei faz é auditar notas fiscais de compra para identificar cobranças indevidas de ICMS-ST — um passo essencial para quem deseja iniciar o processo de restituição.
A recuperação, no entanto, precisa ser feita fora, com suporte contábil ou jurídico adequado.
5. Posso continuar no Simples e usar a Tributei?
Pode — e deve. O Hub de Soluções Tributárias é um aliado estratégico para empresas do Simples Nacional que querem evitar erros tributários, entender a carga real ICMS da UF e garantir que estão pagando os valores corretos.
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